quinta-feira, 17 de junho de 2010

Don't be an ant



"Mas eu não quero ser uma formiga"
Foi o que a menina do walking life disse ao esbarrar no protagonista.
Desde então andei me policiando para não me tornar como as formigas.
Mas é triste olhar as pessoas na rua e pensar que somente você não é como uma formiga, aquelas pessoas não conseguem sequer sorrir, presas a rotinas não pensam em mais nada a não ser alcançar o objetivo operário.
Pessoas fechadas em seus fones, olhando mal humurados a cada esbarrada ou sorriso... os outros são seus inimigos em potencial(?).

"Passamos pela vida esbarrando uns nos outros, sempre no piloto automático, como formigas. Não sendo solicitados a fazer nada de verdadeiramente humano.
Pare. Siga. Ande aqui. Dirija ali.
Toda comunicação servindo para manter ativa a colônia de formigas, de um modo eficiente e civilizado.
'O seu troco.' 'Papel ou plástico?', 'Crédito ou débito?', 'Aceita ketchup?'
Não quero um canudo. Quero momentos humanos verdadeiros.
Quero ver você. Quero que você me veja.
Não quero abrir mão disso.
Não quero ser uma formiga, entende?"
(walking life)

O que eu não entendo é o porque ser verdadeiramente humano é tão difícil.

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